"Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus." 1 Co 6.19-20
Fomos comprados ou nos colocamos à venda?
Em toda História sempre existiram basicamente três classes de escravos, ou condição de escravo, como preferir. Os escravos de conquista, os de dívida e os de nascimento. Como escravos do pecado o homem pode ser encaixado na última condição. Escravo por Nascimento (Sl 51.5). Isto porque ele não pôde lutar pela sua liberdade nem tem poder para comprar sua liberdade ou saldar a dívida.
Quando o pecado entrou por Adão, toda sua descendência recebeu sobre si o mesmo pecado imputado a ele (Todos pecaram... Rm 3.23). A dívida de Adão jamais poderia ser paga por ele e por isso toda sua descendência recebe sobre si a pena. Como nascido escravo, o homem não conhece outra realidade senão a de servir ao seu senhor.
A decisão de sair desta prisão chamada pecado não está no próprio homem. Ele não tem a chave da morte (Ap 1.18). Ele é incapaz de abrir a porta e sair. Não pode escolher seu senhor. Sem a intervenção do Santo, ele nasce e morre em pecado.
Existe um no entanto que pode comprar qualquer um dos escravos do pecado e torná-lo em seu escravo. Este é Deus por meio do sangue de Cristo. Entendo que para nossa sociedade o termo escravo é um tanto ofensivo, assim como a própria Doutrina da Graça é para homem (inclusive cristão). No entanto, todo cristão enche os pulmões para citar o apóstolo Pedro ... somos povo de propriedade exclusiva... (1 Pe 2.9). Ora, só existe um tipo de ser humano sob condição de propriedade. O escravo.
Sem vontade própria, o homem depende da vontade daquele que tem o poder de comprá-lo. O mesmo que tem poder para causar uma transformação espiritual que fará com que o homem não tenha mais prazer nas obras da carne mas sim, nas boas obras de antemão preparadas por Deus (Ef 2.10) para aqueles que Ele também de antemão deu entendimento de conhecer Sua vontade (At 22.14).
Sei apenas quanto a mim. Não me coloquei a venda ou a disposição do meu ex-senhor para ser vendido. Fui comprado. Não partiu de mim a vontade de trocar de senhor. Aquele que me comprou transformou minha mente e coração. Mudou minha natureza e deu-me o poder de ser chamado seu filho.
Porque então lutaria contra Sua soberania se é justamente por ela que fui liberto?
Como escreveu o apóstolo Paulo no versículo inicialmente citado. Fui comprado por um bom preço e meu corpo não pertence mais a mim, não sou de mim mesmo... mas sim daquele que pagou por mim, daquele que me comprou.
Ou sou Dele. Ou não sou.
Excelente.
ResponderExcluirSugiro apenas que seja dito "com clareza", em lugar de "de leigo para leigos".
Abs
Em Cristo
Olá Daniel.
ResponderExcluirO Blog dos Eleitos indicou seu blog como um dos melhores blogs cristãos calvinistas. Abraços.
________________________
Heitor Alves
www.eleitosdedeus.org - Site de Teologia Reformada e Calvinista
Oi Heitor.
ResponderExcluirValeu mesmo pela lembrança.
E sigamos e prossigamos na defesa do Verdadeiro Evangelho da Graça.
PS: Eu não esperava nem estar entre os melhores... entre os melhores calvinistas então (rsrs). Valeu mesmo!
A ai Paulo.
ResponderExcluirBoa tua sugestão. Mas... ainda considero-me bastante "leigo" no assunto. Não pretendia com o texto fazer uma explanação teológica, mas "simplificada". E toda e qualquer correção teológica reformada é bem vinda.
Fique na Paz meu irmão... a propósito. Curto o monte teu glossário da apostásia.
Daniel
ResponderExcluirTenho algumas dúvidas sobre o teu texto se puder me ajudar agradeço:
Disseste que sem Cristo o homem nasce e morre em pecado, mas Jesus não disse: “vinde a mim as criancinhas, por que dos tais é o reino dos céus?” As crianças podem morrer em pecado, mas mesmo assim ir para o céu?
Disseste que somos escravos de Cristo. Mas Apocalipse 1:6 diz que somos reis e sacerdotes. Então somos escravos, reis e sacerdotes ao mesmo tempo. Podemos conciliar isso?
Perdoe a minha ignorância
Grande Abraço,
Leandro Alcaria de Oliveira
Oi Leandro... vou tentar responder sim as suas perguntas. Não sei se te seram satisfatórias, mas vou usas teus textos e unicamente a Palavra para respondê-las (em dois comentários separados por causa do tamanho do texto).
ResponderExcluir1. O versículo que você usou é o mais utilizado para a defesa de que as crianças ao morrerem são salvas. No entanto, para pensar assim preciso isola-lo do contexto. Em Marcos ou Lucas, vemos que as crianças estavam sendo trazidas para serem ABENÇOADAS por Cristo. Os discípulos, ainda sem o devido discernimento do Reino de Deus então são advertidos e repreendidos por Cristo. "Não os embaraceis, dos tais é o reino de Deus... Quem não RECEBER o reino de Deus COMO UMA CRIANÇA de maneira nenhuma entrará nele." (Mc 10.14-15).
Jesus está fazendo um comparativo, como tantos outros que fez com o Reino de Deus, apresentando o caráter do Reino de Deus. Cristo apresenta um ministério que abrange crianças, mulheres e homens, e não só um ou outro, um ministéio que não faz acepção de pessoas. Um evangelho que salva prostitutas, fariseus, publicanos, endemoniados, estrangeiros... pessoas que o judaísmo tinha como a escória da sociedade e portanto, impossíveis de serem alcançados pela Salvação.
As crianças aqui são um modelo, da mesma forma que Paulo usa em (1Co 14.20) quando usa a figura da criança quanto à malícia e entendimento que o cristão deve ter, ou como Pedro (1Pe 2.2), usando novamente a figura das crianças como alegoria de como devemos nos sentir em relação à Palavra de Deus.
Por fim, Jesus não disse: "vinde a mim as criancinhas" (ler: Mt 19.14, Mc 10.14, Lc 18.16). Ele não estava dando uma ordem em relação a todos. Foi uma ordem específica para os discípulos que estavam impedindo a aproximação daquele grupo de crianças. Por crerem não serem elas capazes ainda de compreender ou receber o Reino dos Céus.
continuação...
ResponderExcluir2. Em Apocalipse 1.6 não está escrito que somos reis e sacerdotes.
O versículo diz:
Ap 1.5 "...Aquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,"
Ap 1.6 "E NOS FEZ reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém."
João é bastante claro. ELE NOS FEZ. ELE NOS CONSTITUIU. Não nascemos como tais. Senão pela presciência de Deus que nos escolheu.
Vamos para o que o apóstolo João escreveu em seu livro:
"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus." (Jo 1.12-13)
Nascidos não de nossa vontade mas da vontade daquele que primeiro nos amou, DEU-NOS O PODER, de sermos chamados Seus Filhos.
Ainda em Apocalipse podemos ler:
"porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra." (Ap 5.9-10)
Veja, mais uma vez. Foi Cristo, por meio do Seu Sangue que torna o homem pecador em salvo, rei e sacerdote.
quanto ao nascer escravos do pecado, lemos:
"Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." (Rm 5.8)
Leia também o capítulo 6 da carta aos Romanos. O apóstolo Paulo apresenta de forma sistemática o processo da cruz para nossa libertação.
"E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça." (Rm 6.18)
Não sou servodo pecado, mas da justiça.
"Porque o que é chamado pelo Senhor, sendo servo, é liberto do Senhor; e da mesma maneira também o que é chamado sendo livre, servo é de Cristo." (1Co 7.22)
Se de alguma coisa sou escravo, é da Verdade. A saber, Cristo Jesus que me comprou.
Soli Deo Gloria
Daniel
ResponderExcluirCom relação ao texto de Apocalipse 1.6 acho que a tua explicação ficou bem clara. Obrigado.
Entretanto, com relação ao texto sobre as crianças, se eu entendi bem, tua posição é que a bíblia não diz que crianças são salvas?
Leandro A. Oliveira
Desculpa Leandro... realmente a deixei incompleta, mas não foi proposital, foi acidente. hehehe
ResponderExcluirTodos nós nascemos em pecado:
"Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe." (Sl 51.5)
"Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer." (Sl 14.3)
"Não há justo, nem um sequer,"..."porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus," (Rm 3.9/23)
E fomos escolhidos ainda no ventre:
"Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia." (Sl 139.16)
"Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), Foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú." (Rm 9.11-13)
Bem, em vista dessas passagens bíblicas e outras que nos ensinam a respeito da eleição de Deus. Todos nascemos eleitos ou não. Inicialmente escravos do pecado somos pela preciência de Deus, que decide isto antes mesmo de nosso nascimento, para que como Paulo escreveu, não anule o propósito da Graça que é a Salvação não por Obras do homem mas por Este maravilhosos dom de Deus, nos tornamnos escravos da Verdade... comprados para liberdade que há em Cristo Jesus.
Só então nós temos o poder de sermos chamados filhos de Deus.
Antes disso, todos estamos "já mortos" no pecado:
"Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram." (Rm 5.12)
Assim sendo nenhum homem nasce vivo... mas morto. Os salvos são no entanto regeneados pela obra poderosa de Deus através do Espírito Santo:
"E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou." (Rm 8.30)
Nossa natureza inicial é pecaminosa:
"éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais." (Ef 2.3)
Enquanto Deus não fizer a obra regeneradora do Espírito Santo em nós, somos incapazes de responder a Ele. Após isso, como o próprio apóstolo Paulo escreve: "temos a mente de Cristo" (1Co 2.16)
Então minha resposta, fundamentado no Evangelho de Cristo e de que não, nem todas as crianças são salvas, mas apenas os seres humanos a quem ele em sua infinita sabedoria, vontade e uso de soberania absoluta escolheu salvar.
Leandro, quero deixar bem claro que, justamente por crer na doutrina da graça, não creio ser necessário alguém crer "na eleição" para ser salvo. Nem mesmo é necessário que essa pessoa tenha sequer ouvido falar de Deus como eu ou tu ouvimos para ser salva, pois:
ResponderExcluir"Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;" (Rm 1.20)
Crer na doutrina da graça ou eleição é mais um passo para um compreensão impensável (até entendê-la) da emonstração do amor de Deus por mim. Ao perceber que nada do que fiz serviu para que ele me escolhesse e nada do que eu faço me fará perder aquilo que ele me concedeu... ao perceber que independente de eu desejar ou não ele me regenerou... "mais ama aquele que mais é perdoado" (Lc 7.47).
Nossa preocupação não deve ser se esse ou aquele são eleitos. Mas sim a de pregar a Palavra, em tempo e fora de tempo, não com o pensamento que somos capazes de salvar alguém, mas porque para isto fomos comissionados.
Não nos salvou o Senhor para vivéssemos uma vida desregrada e longe de doutrina bíblica. Pelo contrário. Uma mente regenerada tem "prazer nas coisas do Senhor e as vive dia e noite"... tem "prazer em sua doutrina e em seus atos". As boas obras e a pregação do Evangelho não recaem sobre mim como requisitos para minha Salvação, mas como resultado da regeneração promovida em mim pelo Espírito Santo, sendo elas resultados da obra salvífica e não meios para alcançá-las.
Por este motivo Tiago escreve:
"a fé, se não tiver obras, por si só está morta." (Tg 2.17)
É porque não é Fé. É porque o homem ainda não foi regenerado. Ele espera conquistar algo pela obra e não produzir algo pela Fé.
Entenda. Obras sem fé são mortas. Fé sem obras não é fé.
Para explicar este mesmo versículo (leia lá em Tiago) Tiago usa o exemplo de Abraão.
A obra que ele utiliza foi o colocar Isaque sobre o altar de sacrifício. Irmão. Abraão não colocou Isaque sohbre o altar porque achava isso necessário para que ele atingisse as promessas de Deus, mas:
"porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou." (Hb 11.19)
Foi a Fé de Abraão que o moveu até o monte, não as obras.
Espero ter ficado mais claro... mas o espaço continua aberto.
Pax
Ficou claro Daniel.
ResponderExcluirTalvéz o meu problema seja querer entender qual é o critério que Deus usa para escolher uns em detrerimento de outros. Tu disseste que é a soberania de Deus. Mas qual o critério. É uma escolha aleatória, ao acaso?
Acho que estou querendo saber demais... (é dificil não querer saber)
Quando leio o que tu escreves fica claro que tu te inclues entre os escolhidos.
Mas e se não for assim...
E se Deus, na sua soberania, não nos escolheu. Toda a dedicação que é feita em defender o evangelho, amar a Deus, guardar a palavra não nos levou a lugar algum.
Se Deus disse "não", antes mesmo de nós nascermos, tudo foi em vão.
Talves aqui esteja a minha grande dificuldade em acreditar que as coisas são dessa forma.
Entretanto não creio em "justiça própria", não acho que alguém vai pro céu "na raça".
No ponto em que estou hoje só posso dizer:
Honestamente,
não sei.
Leandro A. Oliveira
Bem Leandro, entendo bem o que tu escreveste:
ResponderExcluir"E se Deus, na sua soberania, não nos escolheu. Toda a dedicação que é feita em defender o evangelho, amar a Deus, guardar a palavra não nos levou a lugar algum. Se Deus disse "não", antes mesmo de nós nascermos, tudo foi em vão."
Isso é um erro doutrinário em relação a doutrina da graça... e sinceramente, é o que mais leio em relação aos que não aceitam tal doutrina.
Primeiro:
"Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece." (Rm 9.16)
Ninguém corre em vão Leandro. Exceto se essa pessoa crê que será salva pelas suas obras.
Eu, tenho a convicção de minha salvação. Eu sei que ela independe daquilo que eu faça. Para o bem o para mal. Ela é irrevogável. Os dons e vovação de Deus são irrevogáveis (Rm 11.29).
Se foi Ele quem nos deu o dom da Fé:
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus." (Ef 2.8)
E Deus não se arrepende de Suas escolhas (Sl 33.4)
A Palavra é absolutamente eficaz na transformação do homem:
"Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele;" (2Tm 2.11)
Você morreu? Você já foi crucificado? Você já perdeu sua vida?
O que tu temes então?
Em Hebreus 6.4-6 lemos:
"Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo. E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério."
O que o autor de Hebreus está dizendo é que é impossível alguém que "realmente" provou de tudo isso venha a cair. O motivo de não se "reerguerem" é porque nunca realmente conheceram a Deus.
O apostolo João põe luz sobre este assunto quando escreve:
"Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos." (1Jo 2.19)
Ele está dizendo o mesmo que o autor de Hebreus.
Que também escreveu: "Se retroceder, nele não se compraz a minha alma." (Hb 10.38)
Apenas os não regenerados retrocedem.
Aqueles que conheceram a Cristo não correm em vão. Aqueles que julgam alcançar a Salvação mediante suas próprias forças já estão perdidos:
"Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!" (Jr 17.5)
Por fim Paulo escreve: (versículo bem conhecido... pouco compreendido)
"Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." (Rm 8.38-39)
Também escreveu:
"E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou." (Rm 8.30)
A obra de Deus é completa.
Se teu problema é Fé... peça a Deus.
Daniel
ResponderExcluirFicou clara a tua explicação. Mas o problema central ainda persiste A Eleição.
Estive pensando em relação a tudo isso e cheguei a uma conclusão: Tenho que me converter de novo. Tudo aquilo que eu achava que sabia não era verdade.
O Deus que foi pregado a mim ao qual me converti em meados da década de oitenta era bem diferente.
O homem era a coisa mais linda que Deus fez na vida, pois o fez a sua própria imagem e semelhança e jamais, em hipótese alguma, premeditadamente iria criá-lo para padecer eternamente no inferno, sem se quer dar uma chance para que ele pudesse se arrepender dos seus pecados e ser salvo.
O Deus ao que eu seguia enviou seu filho para que todo aquele que Nele cresse tivesse a vida eterna. Isso incluía todo o gênero humano (não apenas um seleto grupo de escolhidos deixando os demais sem qualquer possibilidade de salvação).
O Deus que eu cria não fazia acepção de pessoas e, portanto não poderia escolher uns e condenar outros antes mesmos que eles nascessem.
O Deus ao qual aceitei ficava muito feliz quando um pecador se arrependia, havia festa no céu, e muito triste quando alguém se perdia. (e não um Deus que antes que as pessoas nascessem já havia determinado a condenação de multidões de pessoas e lhes tirado a chance de se converter).
O Deus que me foi pregado dizia que, assim como o pecado se alastrou por toda a humanidade através de Adão, também pelo sacrifício de Cristo na cruz, foi pago os pecados de toda a humanidade, e todos tinham a real chance de se arrepender e aceitar a Cristo. (e não apenas alguns selecionados antes que nascessem).
O ensino que me foi passado falava de um Deus que estava de braços abertos para toda a humanidade. Cabia ao homem dizer “sim” ou “não” e sofrer a conseqüências da sua decisão. (ao invés de Deus escolher dizer “não” a inúmeras pessoas e condená-las eternamente ao sofrimento).
Cheguei à conclusão que o Deus que me foi ensinado, que eu sigo há mais de 20 anos, talvez não exista. O Deus verdadeiro, aquele que tu tens me mostrado, é bem diferente daquele que me foi pregado. As diferenças de tratamento em relação ao homem são tão diferentes que não podemos estar falando do mesmo Deus. Um de nós dois tem que, necessariamente, estar errado.
Sinceramente, se tu estiveres certo em relação ao que falas, tenho que rever todos os conceitos que me foram ensinados até hoje.
Tenho que me converter de novo. Aceitar a Cristo mais uma vez. (se é que eu tive a SORTE de ser escolhido para ser salvo) caso contrário...
Leandro Alcaria de Oliveira
Espera aí... o Deus que você citou existe... não é invenção.
ResponderExcluir"O homem era a coisa mais linda que Deus fez na vida, pois o fez a sua própria imagem e semelhança e jamais, em hipótese alguma, premeditadamente iria criá-lo para padecer eternamente no inferno, sem se quer dar uma chance para que ele pudesse se arrepender dos seus pecados e ser salvo."
O homem foi realmente criado à imagem e semelhança de Deus. No entanto o pecado entrou no homem. O homem tem a chance de se arrepender, ele pode, por exemplo, ter todo o tempo de uma vida. A questão é: Ele quer se arrepender? Ele deseja abrir mão de sua vida? Ele deseja ser submisso a Deus? Ele entende servir a Deus como verdadeira liberdade?
Entenda... não é Deus quem não dá oportunidade, o homem é que é incapaz de segui-lo.
"O Deus que eu cria não fazia acepção de pessoas e, portanto não poderia escolher uns e condenar outros antes mesmos que eles nascessem."
Deus não faz acepção de pessoas. "Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas." (Rm 2.11)
No entanto, quando lemos os versículos anterior a esta verdade temos o seguinte entendimento:
"indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à iniqüidade; Tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal;" (Rm 2.8-9)
A recompensa é dada a cada homem conforme seu proceder. Não é Deus que torna o homem pecador, o homem é que se tornou um. Nosso representante, Adão, por todos cometeu pecado.
"O Deus ao qual aceitei ficava muito feliz quando um pecador se arrependia, havia festa no céu, e muito triste quando alguém se perdia. (e não um Deus que antes que as pessoas nascessem já havia determinado a condenação de multidões de pessoas e lhes tirado a chance de se converter)."
A "idéia" de festa no céu é retirada da parábola do Filho Pródigo. Não há nenhum erro nela. No entanto a Bíblia não diz em nenhum lugar que Deus se entristece por aqueles que se perdem. Ao enviar alguém para o inferno ele está exercendo toda sua soberania, isso inclui, seu amor incondicional, sua justiça perfeita, sua vontade absoluta.
Você pode dizer que existe incoerência em alguém que ama enviar outro para o inferno. Se alguém matasse seu filho, qual seria teu desejo para com ele? Nós crucificamos a Cristo... o que pensa Deus anossa respeito? O que tem preparado para nós?
Senão é pela Sua própria misericórida de salvar alguns não merecedores, todos nós seríamos condenados justamente pela obra da Cruz.
continua...
"O Deus que me foi pregado dizia que, assim como o pecado se alastrou por toda a humanidade através de Adão, também pelo sacrifício de Cristo na cruz, foi pago os pecados de toda a humanidade, e todos tinham a real chance de se arrepender e aceitar a Cristo. (e não apenas alguns selecionados antes que nascessem)."
ResponderExcluir"Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos." (Rm 5.19)
Muitos... não todos. Jesus não morreu pelos perdidos, se isso fosse correto, então desporenderíamos daí que a obra da Cruz foi incompleta, ineficaz e não consumada, necessitando da participação ativa do homem para que aquilo que Deus fez tivesse efeito. Na verdade, aconteceria o mesmo que aconteceu com a Lei dada por Deus a Moisés. Que, apesar de perfeita, foi enferma pelo homem que é carnal e não tem uma mente intacta, mas caída.
"Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer;... Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra... É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus;" (Jo 17.4...9)
Todos os quais Deus confiou a Cristo não se perderam. Aquilo para que Cristo se propôs, aquilo que Deus fez por meio de Seu Filho não teve falhas, foi um sacrifício perfeito:
"Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados." (Hb 10.14)
Veja... a luz veio ao mundo... mas o mundo não a aceitou (Jo 1) A "chance" é para todos... mas todos pecaram, estão destituídos da Glória de Deus, vivem em trevas e não podem ver a luz se está não forem conduzidos até ela.
"O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. " (Jo 3.19-20)
Veja, o julgamento já está feito. O homem ama mais as trevas que a luz, pois nas trevas ele julga poder esconder sua iniqüidade (leia os 3 primeiros capítulos deste Evangelho). Aqueles no entanto que tem a sua mente regeneradas são capazes de viver à luz:
"porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas." (1Ts 5.5)
"Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus." (jo 3.21)
Por fim:
"Cabia ao homem dizer “sim” ou “não” e sofrer a conseqüências da sua decisão."... Ok, vou concordar contigo... a eustão é:
O homem pode dizer sim?
Se você não sabe japonês pode dizer sim ou não a um questionamento?
Se você não entende a voz do Espírito pode atendê-lo?
"Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem." (Jo 10.26-27)
Veja o que Jesus responde aos discípulos:
"Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido." (Mt 13.10-11)
Nem todos recebem a capacidade, a habilidade de ouvir o chamado do pastor e responder.
O problema não é se converter. A questão primordial é. Eu me arrependi dos meus pecados? Eu crucifiquei o velho eu na Cruz? Eu nasci de novo? Eu tenho um canto de alegria porque Ele morreu por mim?
Se você acha Deus injusto porque salva uns e não outros, e você acha que todos merecem a salvação. Você então acha que tem alguma autoridade sobre a morte de Cristo. Que você tem algum direito sobre a morte dele.
Esse é o coro do mundo. "Queremos um Deus que nos satisfaça". Lamentável. Nosso prazer deve ser Ele e não nós mesmos. Não é Deus que vive para o homem... é homem quem deve viver para Deus.
Soli Deo Gloria
Daniel
ResponderExcluirToda a tua explicação, essencialmente, não muda nada. Não nega o fato que Deus escolhe uns para serem salvos e outros para serem condenados antes mesmos que eles nascessem. Isso claramente se coloca em oposição ao amor que Deus pelo homem, demonstrado em João 3:16 como vou tentar demonstrar no final desse texto.
Tu disseste A questão é: Ele quer se arrepender? Ele deseja abrir mão de sua vida? Ele deseja ser submisso a Deus? Ele entende servir a Deus como verdadeira liberdade?
Entenda... não é Deus quem não dá oportunidade, o homem é que é incapaz de segui-lo.
Sob o ponto de vista da pré-destinação, como pode Deus dar a oportunidade para o homem se arrepender, se ele mesmo já o pré-destinou para a condenação. (é como dizer para alguém: vai pula desse precipício, se conseguir voar não vai morrer). É somente pela ação do Espírito Santo que alguém pode ser salvo. Se Deus disse “não” é impossível mudar essa situação. Sendo assim não há uma possibilidade REAL para alguém ser salvo, se essa pessoa não foi escolhida para tal.
"Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos." (Rm 5.19)
Muitos... não todos. Jesus não morreu pelos perdidos, se isso fosse correto, então desporenderíamos daí que a obra da Cruz foi incompleta, ineficaz e não consumada, necessitando da participação ativa do homem para que aquilo que Deus fez tivesse efeito. Na verdade, aconteceria o mesmo que aconteceu com a Lei dada por Deus a Moisés. Que, apesar de perfeita, foi enferma pelo homem que é carnal e não tem uma mente intacta, mas caída.
Daniel, acho que tu esqueceste de ler a primeira parte do versículo que tu citastes. Ali está escrito: “pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores” (Muitos... não todos).
Talvez se lermos o versículo anterior o problema vai ser resolvido: “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre TODOS OS HOMENS para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre TODOS OS HOMENS para justificação de vida”.
Você pode dizer que existe incoerência em alguém que ama enviar outro para o inferno. Se alguém matasse seu filho, qual seria teu desejo para com ele? Nós crucificamos a Cristo... o que pensa Deus a nosso respeito? O que tem preparado para nós?
Se eu não estou enganado, foi Deus que envio a Cristo com o exato propósito de ser morto. Ele se OFERECEU para morrer por toda a humanidade. Para isso é que ele veio. Pedro tentou convencer Jesus do contrário e recebeu um contundente “arreda-te Satanás”. Se Jesus tivesse morrido de morte natural, em ditosa velhice, não haveria remissão de pecados. O propósito da sua vinda seria frustrado.
Com relação a alguém matar meu filho, desculpa Daniel, mas o cristianismo supera em muito a idéia de vingança. Deus nos ensina a perdoar TODAS as pessoas, não importa o quão duro isso possa ser para nós.
E isso nos leva a uma conclusão decisiva na nossa discussão:
Se ELE nos ensina a perdoar a TODOS que nos ofendem é porque ELE próprio é assim. É uma marca característica do seu caráter querer perdoar a TODOS. (e não apenas a alguns pré-selecionados)
Leandro A. Oliveira
Leandro minha resposta é curta:
ResponderExcluir"Deus não predestina ninguém ao Inferno. Mas Deus predestina alguns "I"merecedores à Salvação."
Se Deus não escolhesse alguns para serem salvos, todos se perderiam.
Você tem um pensamento pelagiano ou arminiano à respeito da Salvação.
Ok.
Não creio que alguém precise crer em predestinação para ser salvo.
Não prego predestinação. Prego o Evangelho de Cristo. Respondi questões sobre predestinação porque você me perguntou. E só por isso.
Entendo que "todo mundo" e "todos os homens", na Bíblia, é muitas vezes uma hipérbole... algo como dizer: vamos todo mundo pra dentro do carro!
Percebo um pouco de incoerência na tua leitura: você entendeu "muitos pecaram" como literal. Então Paulo está errado quando escreve: "todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus"?
Quanto a vingança e ira do Senhor: lemos em Hebreus 10.30: "Minha é a vingança" (o que é repetido em Rm 12.19)
Não se engane. Deus é Amor, mas Deus também é Justiça. Não são adjetivos simplesmente, são Sua essencia.
A Ira de Deus derramada é várias vezes citada, não no Velho Testamento, mas no Novo, na Nova Aliança:
"Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência;" (Cl 3.6)
"Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência." (Ef 5.6)
No mesmo capítulo que você citou de João (3.16).. lemos:
"Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece." (3.36)
A ira Dele permanece não porque o sacrifício de Seu Filho foi ineficaz, mas por causa do pecado.
Não vou, não preciso e não é objetivo meu convencer ninguém de que ele é ou não predestinado... isso para mim é uma discussão desnecessária para o Evangelho.
Busque na Palavra suas respostas, minha mente é demasiadamente limitada, egocêntrica e me falata entendimento em muitas coisas.
Creio que na Palavra tu encontrará tuas respostas. Para isso, medite nela de dia e de noite. Não te afaste dela. Se tiveres prezer na sua leitura... para mim, já é uma evidência de tua eleição... ainda que tu não creia nisso.
Acho que dá para a gente parar por aqui.
Daniel
ResponderExcluirNão quero entrar em grandes polêmicas (mais do que já entrei...)
Não acho que a ira de Deus não virá para aqueles que escolhem dizer não ao evangelho de Cristo como tu disseste. O que estou tentando dizer não tem nada a ver com isso. Mas não quero esticar o assunto. Já falei muito mais do que pretendia.
Não entendi o texto de "... muitos pecaram" como literal, usei apenas de ironia exatamente porque achei que tu é que tinha entendido como literal, "... muitos se tornarão justos", sem analisar a primeira parte do versículo, tanto é que no outro parágrafo citei o texto do versículo anterior do capítulo de Romanos que tu te referira, que, este sim, parece coerente com a extensão do estrago que o pecado fez nos seres humanos e a abrangência do sacrifício de Cristo e do amor de Deus para com toda a humanidade.
Mas acho que devemos parar por aqui mesmo. Vamos escrever um livro inteiro aqui nesse espaço e não vamos chegar a lugar algum. Os argumentos já estão se tornando circulares.
Então era isso.
Quero deixar claro que não acho que tu estejas errado em boa parte do que tu disseste. O fato é que estamos tentando montar o mesmo quebra-cabeça com peças diferentes: Se ele já estivesse montado não estaríamos discutindo todo esse tempo. Na verdade, nem sei se algum dia conseguiremos. É possível até que nós dois estejamos errados.
Obrigado por ter respondido os meus questionamentos, no mínimo eles serviram para examinarmos melhor a Bíblia e aprofundar nosso interesse pelas coisas de Deus o que sem dúvida não é pouca coisa.
Que Deus te abençoe, teu blog é muito legal e vou continuar a ler teus artigos, porque vale a pena. Eu e a Anelise temos conversado muito sobre esses assuntos até imprimi os comentários para ela ler, ela disse que também vai acessar o blog quando puder. Até hoje lembramos do tempo em que tu foste líder do grupo caseiro. Foi muito bom.
Até a próxima,
Leandro Alcaria de Oliveira
hahaha... eu não sabia que tu era o Leandro "Leandro"... hahaha
ResponderExcluirÓtimo... assim pensei que falasse a um total estranho. Foi bom.
Leandro... entendo tuas dúvidas e também tuas certezas. Muita gente que lê meu blog nunca viu eu sair da linha ou perder o rumo num discurso/pregação. Tu já. Então sabes bem que não perfeito, não apenas por saber que ninguém é, mas por já ter me visto até em posição de "liderança".
E como te escrevi antes... acho que no primeiro comentário. Predestinação não é o importante. REGENERAÇÃO sim, e é nisso que eu acredito.
Eu não tenho dúvidas quanto ao que creio. Posso sim, não ter toda a informação ou entendimento. Mas tenho certeza dessas coisas.
Entendo que a certeza é dada pelo Espírito Santo, que age em nós para que saibamos escolher (após sermos regenerados) aquilo que é agradável, reto e justo.
E como sempre conversamos no grupo caseiro... não creio que um pastor, líder, presbítero (bispo, apóstolo ou patriarca gospel) tenha todas as respostas... mas creio que a Palavra sim.
Já fui crítico da predestinação... confesso que naquela época não conhecia e não entendia a Palavra. No entanto, já li homens de Deus como CS Lewis, Leonard Ravenhill e John Wesley não eram calvinistas, não criam em predestinação, tinham outro entendimento da Palavra, mas ainda sim criam ser a regeneração o único modo do homem ser salvo.
Então... não é crer na predestinação que leva o homem a Salvação. Mas o ser Regenerado. Agl oproduzido pelo Espírito Santo no homem.
Soli Deo Gloria
Daniel
ResponderExcluirFiquei impressionado. Não sabia que tu não sabias quem era o Leandro.
Desculpa se eu usei palavras um pouco duras na minha argumentação. Fui ensinado a sempre lançar mais luz do que calor nas discussões que participo. Muitas coisas que eu disse não tenho convicção que são assim. Mas eu precisava “radicalizar”, esquentar a discussão. Minha intenção era fazer soprar um vento forte, acho que arminiano, sobre o barco calvinista para ver se ele naufragava. Minha conclusão é que entrou uma boa quantidade de água, mas o barco não afundou. Na verdade esses assuntos exigem um conhecimento bíblico muito maior do que disponho.
Tenho questionamentos sobre outros assuntos que pretendo te mandar no futuro. Dessa vez com bem menos polêmica é claro.
Leandro A. Oliveira
Acho que foi o "Alcaria"... sei lá onde eu tava com a cabeça... essa semana tá muito doida... aulas, finalização de livro, levantamento no IBGE... tô bem tonto... por isso escrevi quase nada no blog essas semana.
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