7.8.10

a pregação pós-moderna (anotações - IV)

"A incerteza da pregação pós-moderna
dá ao homem a "certeza" de que ele não tem pecados."

Escrevi esta frase enquanto rascunhava o texto anteriormente publicado.



Ao tornar a verdade relativa, o pecado também se torna relativo. Todo o resultado ou conseqüência de um e de outro se tornam casualidade e/ou sem importância e necessidade.

Para quem entende a Salvação como um momento que pode ser perdido ou conquistado, e ainda que negue a salvação por obras inclui o homem como fator decisivo para a obra redentora, a verdade relativa do pensamento pós-moderno "preenche" a lacuna da mente carnal na busca de um contato sem compromisso com o sagrado ou espiritual.

Essa verdade relativizada não tem o mesmo poder da verdade absoluta. O pecado, como oposto a essa verdade, também perde seu poder, tornando-se não mais um problema, mas um probleminha. Se eu não preciso mais viver a verdade porque ela não é absoluta, também não preciso mais me arrepender, pois meu pecado também não é absoluto, ele é relativo, como a verdade que eu vivo.

Na carta que o apóstolo Paulo escreveu a igreja da Galácia ele cuidadosamente, literalmente e claramente enumerou as obras da carne (Gl 5.19-21). No entanto, a pregação pós-moderna distorce, ou em suas próprias palavras, "contextualiza" este texto adaptando à mente carnal do presente século. O pecado claramente descrito e a Palavra absolutamente verdadeira se tornam em um pensamento a ser interpretado e que regularmente é distorcido.

Estes três versículos do livro de Gálatas poderiam ser resumidos, ou reunidos, eu um único substantivo: mundanismo. Mas se nada é "totalmente" mundano e nada pode ser considerado "completamente" profano. As práticas pecaminosas descritas pelo apóstolo Paulo também não podem se consideradas "completamente" pecado.

A pregação pós-moderna basicamente faz isso. Ela primeiro desqualifica a Palavra de Deus como Verdade. Posteriormente, anula a soberania de Deus. Por fim, dá ao homem o poder de se salvar, ou de se perder.

Um comentário:

  1. Os púlpitos das igrejas estão repleto de sermões "pós-modernos" O homem é instruido a ajudar Deus a salvá-lo, a dar uma oportunidade ao Senhor, etc. Que o Senhor livre sua igreja de tal absurdo.

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